We’ve updated our Terms of Use to reflect our new entity name and address. You can review the changes here.
We’ve updated our Terms of Use. You can review the changes here.

PL​Á​STICO

by Glockenwise

/
  • Streaming + Download

    Includes unlimited streaming via the free Bandcamp app, plus high-quality download in MP3, FLAC and more.
    Purchasable with gift card

      €8 EUR  or more

     

  • Record/Vinyl + Digital Album

    pt
    Edição limitada de PLÁSTICO em disco de vinil azul.
    Inclui o tema CALOR, com a participação de Rui Reininho.

    en
    PLÁSTICO's limited edition blue vinyl record.
    Including the song CALOR, with Rui Reininho.

    Includes unlimited streaming of PLÁSTICO via the free Bandcamp app, plus high-quality download in MP3, FLAC and more.
    ships out within 3 days
    edition of 300 

      €20 EUR or more 

     

1.
Corpo 03:33
Vontade de mudar E de ter passos para dar Para acumular às desistências Eu tenho boas referências Eu nem sei se semeei o vento Mas entretanto eu já colhi a tempestade E ponho sempre a cabeça no tempo Só que este tempo já não é para a minha idade Conta outra história Que eu já estou curto de memória Tipo, como estou? Onde vou? Quem me dera ter um sósia Eu nem sei se semeei o vento Mas entretanto eu já colhi a tempestade E ponho sempre a cabeça no tempo Só que este tempo já não é para a minha idade Sempre a adivinhar o meu lugar Contar quanto tenho para dar Sempre a cogitar no que há de vir Se isto são problemas São para rir Se isto são problemas Eu nem sei se semeei o vento Mas entretanto eu já colhi a tempestade E ponho sempre a cabeça no tempo Só que este tempo já não é para a minha idade Quero muito mais que só sentir Quero assimilar e transgredir Quero ser conselho e confessar Ser lavado e ressuscitar Quero ser um corpo solto Um porto à espera de nada Sorver um mar Ser um lugar
2.
Plástico 03:59
Fazem um ar zangado De quem não quer falar Cruzam os olhos de lado Com medo de espreitar Têm cuidado no passo Graça de artista só Muitas manias no trato A mim só me dá dó E oh! É tão fácil ver Que é só plástico Oh, eu também quero ser Só de plástico Vesti a indumentária Que hoje eu vou aparecer A crítica é binária Quase tudo para esquecer É festa, não presta, não tem valor Focado, ao lado, só causa dor Porque, oh! É tão fácil ver Que é só plástico Oh, eu também quero ser Só de plástico E eu sei que é difícil de aceitar Que eu tenho a minha arte no falhar E ando à toa E oh! É tão fácil ver Que é só plástico Oh, eu também quero ser Só de plástico
3.
Moderno 02:44
Sei lá Sei lá falar Quero ser articulado e o tempo a acelerar Tenho medo e pela certa Deixo a porta aberta As madrugadas são só minhas Acordado a pensar Sou tão moderno que Deixei de dançar Sou tão moderno que Deixei de comer Sou tão moderno que Deixei de sofrer Sou tão moderno que Não respiro ar Lá no país No país-festival Podes falar dentro da bolha Que ninguém leva a mal Saudades de um mundo moderno Um tom de voz mais terno A realidade só complica E está cravada de sal Sou tão moderno que Deixei de dançar Sou tão moderno que Deixei de comer Sou tão moderno que Deixei de sofrer Sou tão moderno que Não respiro ar
4.
Dores 02:42
Meto a mão à consciência Fico à espera da paga Foi longa a madrugada Mas não há nada para contar Só para fãs de violência Levo a noite tipo chaga Só mais uma hora brava E mais corpo para queimar Tenho as dores no sítio certo Esquecer o manifesto A certeza para afogar Ver as caras a apagar O nadir da gente esperta Tanto copo indigesto Ver o mundo a melhorar E morrer ao acordar Agarrado ao que resta Tenho as dores no sítio certo
5.
Sempre assim 06:10
Pouco tempo para ficarmos sós É melhor que nada Prometemos mas não damos nós Nem compramos casa Juntamos trapos Fazemos ceia Ficamos fracos À sexta-feira E que seja sempre assim Que o que é melhor para ti Também é melhor para mim Não bebemos das colheitas más Fazemos asneiras Temos medo de ficar para trás Ficar sem ideias Sonhamos alto A noite inteira Poupamos largo Semana e meia E que seja sempre assim Que o que é melhor para ti Também é melhor para mim E até ao deitar Suspiro ao duvidar se acabou Sou cabeça no ar Mas disto não me levam Que eu estou bem aqui E que seja sempre assim
6.
Se é para meter conversa Não faço cerimónia Não digo sempre a coisa certa Nos copos não há parcimónia Mais um dia à espera Do meu potencial Da coroa de louros De impostor a maioral Lá estou eu a vacilar Banhado em comiseração Estou nesta vida convencido que Eu tenho muito para dar Eu tenho muito para dar Estendes-me a mão Passo o dia a verter Morrer por falta de noção Fiz tudo para o merecer Mais um dia à espera De me iluminar Dou tanto às pernas Mas estou sempre aqui no meu lugar Eu sou um profissional Do tratamento visual A causar impressões sou atleta E tenho muito para dar Eu tenho muito para dar Tantas pontas soltas Eu tenho para atar Mas nem troco certo Eu tenho para dar De amargo eu já nem sinto Que ideia é que eu pinto Eu tenho muito para dar
7.
Dia feliz 03:24
Quando levo a mão à porta Vou sem qualquer emoção Feito natureza morta Passo a passo em sucessão Mas que maneira de estar A ver navios a passar À espera de uma hora nova Ou de desculpa para voltar Hoje foi um dia feliz Tratei o que tinha a tratar Voltei de onde tinha de vir Hoje foi um dia feliz Nada de novo a relatar E então, como foi para ti? O dia feliz Levo um aperto no peito Para isso é que eu andei na escola Primeiro aprender o conceito Mais tempo até saltar a mola Mas que maneira de estar A ver os dias a passar Heróis do quotidiano Ou marinheiros de outro mar Hoje foi um dia feliz Tratei o que tinha a tratar Voltei de onde tinha de vir Hoje foi um dia feliz Nada de novo a relatar Então, como foi para ti? O dia feliz
8.
Obra 04:28
Se me dou de oferta Se me dou não digas não Tenho um mal à perna Tens-me a comer-te da mão E era tua obra Se eu fosse tela para pintar Se me dou de oferta Se me dou não digas não Que eu sou a sombra do teu passo Eu sou desenho do teu traço E era tua obra Se eu fosse tela para pintar Se eu fosse pano de sobra Era vestido para usar Se me dou de oferta Se for livre de razão Eu quero ser cara lavada E ter em ti minha morada E era tua obra Se eu fosse tela para pintar Se eu fosse pano de sobra Era perfume para usar Esgotou-se a novidade Ficou guardada a recordação Bom demais para ser verdade Muito cedo para redenção Para ser a tua cama feita O pão para devorar Ocupar o meu lugar Sentado à tua direita E era a tua obra Se eu fosse tela para pintar
9.
Bom rapaz 05:21
A viver no mundo livre Só com gente esperta Não tens de ser inteligente Quando hà mais oferta Troco a minha consciência Pelo lado fera Lá se vai a paciência Para ficar à espera Ando há tanto tempo a ser um bom rapaz E nunca foi por falta de imaginação Quero perder a vergonha Mas não sou capaz E correr tudo de estoura Com o que tenho à mão A crítica em Lisboa assobia para o lado Toda a gente caga pinta e um programa de rádio Espreme lá mais conteúdo O mundo está com pressa Já que sobram poucas vidas Para fazer conversa Ando há tanto tempo a ser um bom rapaz E nunca foi por falta de imaginação Quero perder a vergonha Mas não sou capaz E correr tudo de estoura Com o que tenho à mão Eu não quero viver no fim da história

about

pt
Editado no final de 2018, PLÁSTICO é o primeiro disco em português e o dealbar de uma nova direção no percurso dos Glockenwise.

en
Released at the end of 2018, PLÁSTICO is the first record in Portuguese and the start of a new direction in Glockenwise's trajectory.

credits

released December 7, 2018

pt
Música por Glockenwise
Letras por Nuno Rodrigues
Produzido por João Brandão Glockenwise
Gravado e misturado por João Brandão nos Estúdios Sá da Bandeira
Masterizado por Miguel Pinheiro Marques em SDB Mastering
Direção artística visual por Francisca Marques
Artes gráficas por Sérgio Couto
Com os contributos de Alexandre Soares, Julius Gabriel e Sérgio de Bastos

Os Glockenwise eram, em 2018, Nuno Rodrigues, Rafael Ferreira e Rui Fiusa

en
Music by Glockenwise
Lyrics by Nuno Rodrigue
Produced by João Brandão and Glockenwise
Recorded and mixed by João Brandão at Estúdios Sá da Bandeira
Additional recordings (Natureza e Lodo) by Nélson Carvalho, at Valentim de Carvalho studios
Mastered by Miguel Pinheiro Marques at SDB Mastering
Visual art direction by Francisca Marques
Graphic design by Sérgio Couto
With contributions by Alexandre Soares, Julius Gabriel and Sérgio de Bastos

Glockenwise were, in 2018, Nuno Rodrigues, Rafael Ferreira and Rui Fiusa

license

tags

about

Glockenwise Portugal

contact / help

Contact Glockenwise

Streaming and
Download help

Report this album or account

If you like Glockenwise, you may also like: